domingo, 8 de agosto de 2010

EXEMPLO A SER SEGUIDO: Equador não explorará seu petróleo amazônico


A imprensa noticiou timidamente esta semana o fato de o Equador ter firmado no último dia 3 de agosto um acordo pelo qual se compromete a deixar no subsolo durante pelo menos mais dez anos uma das suas mais importantes reservas de petróleo. Em troca, o país receberá da comunidade internacional, de outros países e de doadores privados cerca de 3,6 bilhões de dólares de indenização. O fato, nos parece, merece mais atenção.
Antes de mais nada porque as tais reservas, concentradas nos campos petrolíferos de Ishpingo, Tiputini e Tambococha, encontram-se integralmente na região amazônica e, em grande parte, sob o Parque Nacional do Yasuni, que, com seus 950 000 hectares de selva, constitui uma das mais importantes reservas de biodiversidade do mundo. Ademais, sabe-se que em seu interior ainda há pelo menos dois grupos indígenas sem nenhum ou com pouco contato com a “civilização”. E mesmo com a mais moderna das tecnologias e todo o cuidado, a exploração de petróleo em uma importante reserva de biodiversidade sempre terá impactos negativos. O Golfo do México vem nos mostrando que nós nunca estamos inteiramente no controle.

Por outro lado, como ressaltou a ministra equatoriana do patrimônio, Maria Fernanda Espinosa, a decisão de não explorar esses campos foi extremamente difícil, uma vez que eles concentram 20% do total das reservas petrolíferas confirmadas do país .
TAIANE JANAÍNA D. NEGREIROS
3º C

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Embora haja muitos lados negativos com relação a exploração do meio ambiente é bom saber que ainda existem pessoas que se importam, que tem consciência de que a natureza tem que estar em equilibrio para o bem dela e de todos.
    Taiane Negreiros
    3°C

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