segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Energia Renovável

Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que possuem a capacidade de regeneração (renovação), ou seja, não se esgotam. Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar, energia eólica (dos ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (calor interno da Terra) e mareomotriz (das ondas de mares e oceanos).
Ao contrário dos combustíveis não-renováveis (como os de origem fóssil, por exemplo), as fontes de energias renováveis, no geral, causam um pequeno impacto (poluição, desmatamento) ao meio ambiente. Portanto, são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional, principalmente numa situação de luta contra a poluição atmosférica e o aquecimento global.
Principais fontes de energia

· Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

· Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.

· Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

· Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

· Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.



Por: Tatiana Rodrigues 3° C

Energia Renovável

Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que possuem a capacidade de regeneração (renovação), ou seja, não se esgotam. Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar, energia eólica (dos ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (calor interno da Terra) e mareomotriz (das ondas de mares e oceanos).
Ao contrário dos combustíveis não-renováveis (como os de origem fóssil, por exemplo), as fontes de energias renováveis, no geral, causam um pequeno impacto (poluição, desmatamento) ao meio ambiente. Portanto, são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional, principalmente numa situação de luta contra a poluição atmosférica e o aquecimento global.
Principais fontes de energia

· Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

· Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.

· Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

· Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

· Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.
Biomassa:

A biomassa (massa biológica) é a quantidade de matéria orgânica produzida numa determinada área de um terreno.



Este termo tem sito muito utilizado nos últimos anos, em função das preocupações relacionadas às fontes de energia. A biomassa é capaz de gerar gases que são transformados, em usinas específicas, em energia.



Esta energia é resultado da decomposição de materiais orgânicos como, por exemplo, esterco, madeira, resíduos agrícolas, restos de alimentos entre outros.



Vantagens como fonte energética


A biomassa pode ser uma boa opção energética, pois é renovável e gera baixas quantidades de poluentes. Numa usina de álcool, por exemplo, os resíduos de cana-de-açúcar (bagaço) podem ser utilizados para produzir biomassa e energia.


A geração de energia através da biomassa pode contribuir para a diminuição do efeito estufa e do aquecimento global.

Por: Tatiana Rodrigues 3° C

domingo, 22 de agosto de 2010

BIOSUSTENTABILIDADE



Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade.
Mas afinal de contas; O que é sustentabilidade? E o que quer dizer isso?
Sustentabilidade nos dicionários estará definida como a capacidade de ser sustentável. Mesmo parecendo uma redundância; esse conceito quando aplicado em relação à atuação humana frente ao meio ambiente em que vive é plenamente compreendido e se assenta como uma luva. Nesse contexto, entendemos que sustentabilidade é a capacidade de um indivíduo, grupo de indivíduos ou empresas e aglomerados produtivos em geral; têm de manterem-se inseridos num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse maio. Assim, pode-se entender como a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim.
Desta forma, pode-se dizer que um empreendimento sustentável, ele devolve ao meio ambiente todo ou parte dos recursos que processou e garante uma boa qualidade de vida as populações que nele atuam ou que vivam nas imediações ou na área afetada pelo projeto. Garantindo assim, uma longa vitalidade e um baixo impacto naquela região durante gerações. Muito além das definições, o ideal de sustentabilidade total, onde toda a influência provocada, por um agrupamento humano ou em empreendimentos, é anulado através dos procedimentos adotados ainda é muito difícil. Mesmo assim, é importante ter em mente que adotar as práticas que transformem nossa presença em determinado lugar o mais sustentável possível é a única saída para determos a degradação ambiental que estamos experimentando nos últimos anos e as graves alterações climáticas que vemos causar grandes desastres em diversas partes do planeta.
É necessário entender o que é sustentabilidade é muito mais conhecer seu significado bonito e orientado para empresas e organizações ligadas ao meio ambiente. É muito importante entender e saber que a adoção de práticas sustentáveis na vida de cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça humana e a continuidade da disponibilidade dos recursos naturais.
Ao atuarmos de forma irresponsável e queimarmos indiscriminadamente nossos recursos naturais, sem dar tempo ao planeta para se recuperar, estamos provocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e dificultando a vida de milhões de pessoas. Um exemplo clássico disso é a falta de água potável que muitas comunidades vem enfrentando em alguns países e que, se uma forma mais grave de escassez se manifestar, acabará causando guerras pela posse e conquista das fontes de água potável remanescentes.
Se todos entendessem a importância da adoção de práticas de sustentabilidade desde muito cedo, todas essas alterações climáticas poderiam ser evitadas ou retardadas ao máximo e os recursos naturais estariam disponíveis e fartos por muito mais tempo. O que daria tempo para a humanidade buscar formas mais eficientes para resolver esses problemas em longo prazo.
Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande número de pessoas, tornará a sustentabilidade uma realidade palpável e real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência de nossa espécie por muito mais tempo.


POR: CARLA G. E. GONÇALVES

Óleo de fritura contamina o meio ambiente

Depois de integrar o preparo de muitos pratos da alimentação do brasileiro, o óleo de fritura se torna um problema para o meio ambiente. Com alto poder contaminante, é alvo de um projeto de recolhimento da Prefeitura de Porto Alegre, que está aumentando o número de pontos de coleta.

Cada litro de óleo pode contaminar até um milhão de litros de água. No município, cada habitante consome em média um litro de óleo de cozinha por mês. Boa parte deste volume vai pelo ralo da pia ou no vaso sanitário, tendo como destino final as fontes de captação de água.

Além de provocar o entupimento das tubulações, provoca a poluição hídrica e, sendo óleo, uma substância de não se mistura com água, também forma uma película que impede a entrada de oxigênio nos recursos hídricos.

Foi para reduzir esse impacto que a Prefeitura criou em 2007 o projeto de entrega de óleo de fritura, e instalou pontos de coleta em mais de 140 locais na cidade. Atualmente, são entregues 14 mil litros por mês. Para aumentar esse volume, é preciso conscientização.

— Reciclando ele, nós estamos fazendo a destinação adequada, evitando a poluição hídrica, a contaminação do meio ambiente e também transtornos à população.

O óleo é recolhido gratuitamente nos postos de coleta e purificado por uma empresa que vende o produto para usinas de biodiesel. Tudo é feito sem processos químicos e com muitos cuidados como o tratamento de efluentes, já que 40% do que chega está misturado com água e resíduos de alimentos. São processados 140 mil litros de óleo por mês, mas há espaço para muito mais.

— Embora a gente esteja fazendo um trabalho de conscientização, nós estimamos que estamos recolhendo em torno de 20% do óleo descartado no Estado.

Na área rural de porto alegre, a Associação dos Pescadores e Piscicultores do Extremo Sul também aposta na reciclagem. Além do pescado, a agroindústria da associação produz bolinhos de peixe, vendidos para a merenda escolar e também em um quiosque no centro da cidade. O óleo utilizado na fritura dos bolinhos está sendo armazenado e vai se transformar em biodiesel para abastecer os barcos. A preocupação com o descarte correto do óleo é grande.

— Cada litro que é despejado, que vai cair na Lagoa dos Patos, prejudica demais a produção do pescado. A gente tem sentido isso ao longo dos anos

Rodrigo Cardozo 3ºC

sábado, 21 de agosto de 2010

Meio ambiente e crise mundial


Meio ambiente e crise mundial

Das muitas áreas que serão impactadas pela desaceleração, destaca-se, em particular, o meio ambiente. Por estarem intimamente ligados ao ritmo de consumo dos recursos naturais, esforços significativos para diminuir o declínio ambiental se mostrarão muito caros.
No geral, o crescimento estável da economia mundial - em sua a maior parte impulsionado pela fenomenal expansão econômica na china, Índia e outras nações - exigia um aumento correspondente na demanda de todas as formas de energia, especialmente de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), causadores do efeito estufa.
O resultado, não muito surpreendente, era a previsão de um dramático aumento na emissão de dióxido de carbono (CO2), a principal fonte dos gases responsáveis pelas mudanças climáticas do efeito estufa. O aumento na taxa de emissão desses gases precipitaria alterações climáticas globais, resultando em secas persistentes, no aumento da atividade de tempestades, e num significativo aumento do nível do mar.
Ao mesmo tempo, porém, a escalada no preço do petróleo - causada pelo forte aumento da demanda - juntou-se à crescente conscientização dos riscos do aquecimento global, resultando em impulso inédito nos investimentos em energias alternativas. Muitos governos, empresas de energia e investidores capitalistas de risco anunciaram planos de injetar altas somas no desenvolvimento de combustíveis alternativos, bem como em melhores métodos para a obtenção de energia eólica e solar.



POR: Eduardo Aniceto. 3ºC

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Poluição das águas

Antes de falar sobre a tal poluição das águas e os impactos gerados pelas indústrias de tecido, é bom listar os tipos de poluição e também para que fixe o que é cada tipo de resíduo, aquele momento aulinha:

Materiais orgânicos degradáveis – passíveis de ataques bacterianos (biodegradáveis) constituem a maior parte do volume dos despejos em regiões costeiras, estuários e leitos (poluição orgânica).

- resíduos agrícolas, especialmente fertilizantes(podem levar à eutrofização), insecticidas e dejectos animais (fosfatos, nitratos e silicatos) – o consumo de água com uma elevada percentagem de nitratos pode originar metaemoglobina infantil (oxidação incompleta da hemoglobina);

- resíduos industriais – substâncias ácidas, sulfuretos, amoníaco, etc., provenientes da produção industrial paralisam as reacções bioquímicas dos peixes e provocam a morte do animal;

- resíduos derivados do processamento de alimentos (ex.: matadouros, frigoríficos e usinas de açúcar, destilarias e fábricas de bebidas fermentadas);

Os produtos orgânicos mais frequentes são: os aminoácidos, os ácidos gordos, ésteres, detergentes, aminas, etc.

Os componentes inorgânicos encontram-se sob a forma de iões: sódio, cálcio, mangânes, cloro, nitrato, bicarbonato, sulfato e fosfato.

Poluientes concervativosConstituintes naturais da água e vitais a vários organismos (a hemoglobina contém ferro; a hemocianina, cobre; e algumas enzimas, zinco). No entanto quando em elevadas concentrações estes metais podem ser tóxicos para determinados organismos. A toxicidade dos metais é de ordem inversa à sua ocorrência na natureza, isto é, o metal é tanto mais perigoso quanto menor for a sua abundância na natureza.

Ex: Mercúrios jogados na água, pelo processo de bioacumulação.

Os, hidrocarbonetos, ao contrário dos metais, não se encontram na natureza e constituem um grande número de compostos, tais como compostos voláteis (solventes e CFCs) e os pesticidas e PCBs.

Os solventes, utilizados na indústria têxtil, não são acumulativos nos organismos aquáticos. No entanto, os CFCs causam graves danos na camada do ozono e por isso estão a ser extintos.

A radioactividade é um fenómeno natural, sendo a água naturalmente radioactiva. As substâncias radioactivas interferem directamente nos átomos e moléculas que formam os tecidos vivos, provocando lesões celulares que podem levar ao cancro, alterações no material genético que podem acarretar mutações nas próximas gerações e modificações nas funções de certos órgãos do corpo.

Poluentes dissipativos são os despejos industriais como resíduos de salinas e o calor dos reactores nucleares, que quando em contacto com a água perdem as suas propriedades prejudiciais. A poluição causada por este tipo de poluente restringir-se-á a uma área próxima à fonte.

Ex: àgua de resfriamento dos reactores nucleares que contêm calor assim como as descargas de efluentes a altas temperatura (poluição térmica)

Resíduos sólidos - partículas suspensas (poluição física) como a fuligem; os plásticos e isopores, que não sendo tóxicos podem ser ingeridos por pássaros, peixes ou mamíferos acabando estes por morrer; entulhos provenientes de obras de engenharia; redes de pesca ( armadilhas fatais para golfinhos e pássaros).

Fim da aulinha rs, pois bem, o campo da engenharia sanitária tem evoluído rapidamente no desenvolvimento de métodos para o tratamento de águas residuárias, que é constituídos por uma série de operações e processos que são empregados para a remoção de substâncias
indesejáveis de água ou para transformação em outras de forma aceitáveis.
Os processos de tratamento são reunidos em grupos distintos: processos físicos, processos químicos e processos biológicos.

A remoção de substâncias indesejáveis de uma água residuária envolve a alteração de suas características físicas, químicas e/ou biológicas. A utilização de qualquer um dos processos acima poderá concorrer para essas alterações. um caso típico é ao submeter-se o esgoto sanitário a um processo físico de sedimentação de sólidos.

A maior parte dos poluentes atmosféricos reage com o vapor de água na atmosfera e volta à superfície sob a forma de chuvas, contaminando, pela absorção do solo, os
lençóis subterrâneos, ou seja, o ciclo ainda continua.

Nos últimos anos vem-se agravando a poluição nos rios, causada pela poluição industrial. Fábricas tem despejados quantias enormes de substâncias nocivas nas águas fluviais. Entre os poluentes industriais mais perigosos encontram-se os compostos de metais pesados (como o mercúrio e o chumbo), os resíduos das industrias de madeira e de pasta de papel e os detritos de indústrias petroquímicas e resíduos radiativos.

Poluição química das águas é um tipo de poluição de águas que atinge rios e oceanos.

a) Biodegradáveis – São produtos químicos que ao final de um tempo, são decompostos pela ação de bactérias. São exemplos de poluentes biodegradáveis o detergente, inseticidas, fertilizantes, petróleo, etc.

b) Persistentes – São produtos químicos que se mantém por longo tempo no meio ambiente e nos organismos vivos. Estes poluentes podem causar graves problemas como a contaminação de alimentos, peixes e crustáceos. São exemplos de poluentes persistentes o DDT, o mercúrio, etc.

Muitas pessoas preferem, por exemplo, beber a água cristalina de nascentes ou de poços artesianos em lugar de água de torneira que foi convenientemente tratada e distribuída. Freqüentemente, entretanto, a água dos poços e nascentes é contaminada pela proximidade com fossas e lançamento de esgotos. A contaminação se dá por infiltração através do solo, de tal maneira que as partículas em suspensão (causadoras da turbiez) ficam retidas neste, enquanto que as bactérias e vírus, por serem muito menores, atravessam o solo atingindo a água do poço ou da nascente, que embora “cristalina” passará a transmitir doenças.

Curiosidades

Aproximadamente, 5 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças transmitidas pela água, tais como tifo, cólera, infecções diarréicas e esquistossomose. Em 1995, em Caruaru (PE), 68 pessoas morreram devido à hemodiálise realizada com água contaminada. Outro problema extremamente grave para a saúde é a falta de saneamento básico para 1,7 bilhão de habitantes dos 5,7 bilhões da população global. No Brasil, cerca de 40 milhões de habitantes não tem abastecimento nem rede coletora de esgotos.

Nas cidades e regiões agrícolas são lançados diariamente cerca de 10 bilhões de litros de esgoto que poluem rios, lagos, lençóis subterrâneos e áreas de mananciais. Os oceanos recebem boa parte dos poluentes dissolvidos nos rios, além do lixo dos centros industriais e urbanos localizados no litoral. O excesso de material orgânico no mar leva à proliferação descontrolada de microrganismos, que acabam por formar as chamadas “marés vermelhas” – que matam peixes e deixam os frutos do mar impróprios para o consumo do homem. Anualmente 1 milhão de toneladas de óleo se espalham pela superfície dos oceanos, formando uma camada compacta que demora para ser absorvida.

As que mais poluem através de resíduos químicos e biológicos:

Papel e Celulose, Química e Petroquímica, Refinação de Petróleo, Metalúrgica, Alimentação e Têxteis.


Camila Mariele


O vazamento de petróleo e seus impactos ambientais





O petróleo é um produto da natureza de grande importância para a nossa vida de todos os dias. A palavra quer dizer "óleo de pedra". Este começou a ser usado há mais de 3000 anos, por povos antigos que utilizavam uma massa espessa que aparecia à superfície da Terra, para a construção dos seus palácios e até para reparar os seus barcos. No Egito, era usado para preparar múmias, para curar doenças de pele e mais tarde para iluminação. Foi tirado pela primeira vez do fundo de um poço em 1859, em Titusville, uma cidade dos Estados Unidos da América, pelo Coronel Drake. Mas foi mesmo quando apareceram os primeiros automóveis que o petróleo começou a ser uma fonte muito importante.


Hidrocarbonetos são quantitativamente os mais importantes constituintes do petróleo, podendo ser classificados em três grupos cada um desses com variadas sub classes:


Hidrocarbonetos alifáticos que são compostos de cadeia aberta. A molécula é dita saturada, exs. etileno, etano e acetileno. Alifáticos saturados são conhecidos como parafinas e alcanos e são quimicamente mais estáveis do que os insaturados. Não estão presentes em óleo bruto, mas podem ser produzidos secundariamente durante processos de refinamento ou fotoquímicos após o derramamento de óleo bruto e exposição de influências ambientais.


Hidrocarbonetos aliciclicos têm somente alguns ou todos os átomos de carbono arranjados em uma estrutura em anel e podem ser saturados ou insaturados.



Hidrocarbonetos aromáticos contêm ao menos um anel de seis carbonos na sua estrutura molecular, ex. benzeno


Poluição provocada pelo petróleo

Os mais importantes métodos de transporte de petróleo ocorrem por reservatórios oceânicos e por oleodutos sobre a terra.
Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão de poços. As causas de ruptura de oleodutos são diversas, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outras. A quantidade de petróleo total de óleo derramado de oleodutos não é ainda quantificada em muitas partes do mundo. Por causa do grande disseminado uso de sensores e mecanismos de interrupção de seções de oleodutos , eventos individuais são muito menores que os que ocorrem individualmente, derramados pelos super tanques oceânicos ou por explosões de plataformas fora da costa. Porque a dispersão do óleo derramado na terra é mais restrita na terra do que na água , derramamentos terrrestres usualmente afetam áreas localizadas ( ao menos que o óleo derramado alcance um curso de água).
Após o derramamento do petróleo este se divide dentro do ambiente em diferentes caminhos.


Difusão- é o processo pelo qual o óleo derramado se move fisicamente e se dilui acima da superfície da água. A superfície lisa pode então ser transportada pela água corrente ou ser movida pelo vento em uma proporção de quase 3 a 4% da velocidade do vento. O grau de difusão é diretamente influenciado pela viscosidade do óleo derramado e por condições ambientais como a força do vento, turbulência e a presença de gelo na superfície da água.


Evaporação- é inicialmente importante em reduzir o volume de derramamento que permanece no ambiente aquoso e terrestre. Evaporação é mais importante na dissipação de frações de hidrocarbonetos relativamente leves e voláteis e é acentuada por altas temperaturas ambientais e velocidade do vento, e no ambiente marinho por mares violentos que movem o óleo derramado para a atmosfera pela formação de um fino aerosol na crista da onda. No mar , já que as frações de petróleo de baixo peso molecular são evaporados preferencialmente, a relativa concentração de moléculas mais pesadas cresce grandemente no volume residual derramado. Por exemplo, após um derramamento de um óleo no Alasca, houve uma perda de 15-20%de massa por evaporação. Isto causou uma relativa concentração de frações moleculares pesadas, não destiladas, de uma massa inicial de 34% a mais de 50%.


Solubilização- é o processo pelo qual frações de óleo dissolvem-se na coluna de água. Isto causa contaminação da água na vizinhança da área derramada. Em geral, frações mais leves são mais solúveis em água do que as mais pesadas e aromáticos são mais pesados que os alcanos.


Material residual- é a fração que permanece após a maioria da evaporação e solubilização das frações leves ter ocorrido. Este resíduo forma uma emulsão um pouco estável e gelatinosa conhecida como mousse .Como este é lavado para a terra , pode se combinar com partículas de sedimento para formar óleos como piche e areia, que serão soterradas na praia ou serão lavados de volta para o mar. No mar a degradação das emulsões por oxidação biológica e fotooxidação de componentes leves cria blocos de um resíduo asfáltico, denso semi sólido. Estes são importantes nas poluições crônicas das praias e alguns ambientes pelágicos. A principal fonte destes resíduos é a lavagem de tanques.
Obviamente os efeitos tóxicos de uma exposição a particulares concentrações de hidrocarbonetos no ambiente são influenciados por muitas variáveis, tais como: a quantidade de óleo , o tipo de óleo e a relativa toxicidade dos seus compostos de hidrocarbonetos, a frequência do evento e o tempo de exposição , incluindo a persistência de resíduos após em condições ambientais particulares. A condição do óleo , por exemplo grossura da camada, natureza da emulsão, grau de tempo. Também dependem de variáveis ambientais que afetam a exposição e toxicidade , como condições climáticas e temporais, status de oxigênio e presença de outros poluentes. A toxicidade relacionada com dispersantes químicos que podem ser usados para propostas de limpeza e a sensibilidade da biota específica do ecossistema afetado aos efeitos tóxicos dos hidrocarbonetos.


Sem dúvida os pássaros foram as maiores vítimas desse derramamento, que causou a morte de 30.000 pássaros. O programa de reabilitação não teve sucesso. Pássaros que passam muito do seu tempo na superfície do mar são especialmente sensíveis ao óleo, assim como espécies pelágicas tais como patos e pinguins. Ocorreram também mortes de invertebrados.




Ludmila França .

3°C

Lixo vai gerar energia para 200 mil pessoas



Gás Metano

· Definição

O metano (CH4) é um gás que não possui cor (incolor) nem cheiro (inodoro). Considerado um dos mais simples hidrocarbonetos, possui pouca solubilidade na água e, quando adicionado ao ar, torna-se altamente explosivo.

O metano é produzido através dos seguintes processos naturais:

- Decomposição de lixo orgânico;

- Digestão de animais herbívoros;

- Metabolismo de certos tipos de bactérias;

- Vulcões de lama;

- Extração de combustíveis minerais (principalmente o petróleo);

- Aquecimento de biomassa anaeróbica.

Encontramos na atmosfera o gás metano na proporção aproximada de 1,7 ppm (partículas por milhão). Como ele pode ser produzido através de matéria orgânica, pode ser chamado de biogás. Desta forma, é utilizado como fonte de energia.

Um dos aspectos negativos do metano é que ele participa da formação do efeito estufa, colaborando, desta forma, para o aquecimento global.

Se inalado, o metano pode causar asfixia parada cardíaca, incosciência e até mesmo danos no sistema nervoso central.

A energia encontrada no lixo

A quantidade de lixo gerado no Brasil é proporcional ao seu tamanho continental. Todos os dias são produzidos cerca de 170.000 toneladas de resíduos sólidos urbanos, incluindo o doméstico. Mais de 70% não é reciclado e nem encaminhado para um destino sem poluir. Mas essa mercadoria jogada fora, que ninguém quer, pode trazer muitos benefícios. Inclusive energia elétrica para abastecer shoppings, indústrias e cidades.

Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), apenas um pouco mais de 140.000 toneladas urbanas são coletados, os demais possuem destino incerto. Para piorar toda essa sujeira, apenas 39% dos municípios brasileiros dá tratamento adequado a esse resíduo como enviá-los para aterros controlados.

Uma solução seria gerar energia elétrica. As 170.000 toneladas de lixo correspondem, aproximadamente, a 220 milhões de barris de petróleo por ano ou 600.000 por dia. “Isso evitaria a contaminação do solo, das pessoas, a poluição do ar e, inclusive, geraria crédito de carbono”, afirma o especialista em administração de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), Mauricio Maruca, da empresa Araúna Energia e Gestão Ambiental.

Os lixões atraem ratos, urubus, insetos e outros animais que são transmissores de doenças. Além disso, prejudicam o meio ambiente de diversas maneiras. Primeiro, ocupando um espaço que será interditado por mais 30 anos após sua desativação. O chorume, líquido de cor negra característico de matéria orgânica em decomposição, gerado pelo lixo contamina o solo e o lençol freático.

Por fim, a ação de microorganismos gera biogases que colaboram com o efeito estufa. São emitidos 50% de gás metano, 40% de gás carbônico, 9% de nitrogênio e 1% de outros produzidos por resíduos orgânicos como restos de comida. Porém o metano, que é inflamável, polui 20 vezes mais que o carbônico. E é, justamente, esse vilão que pode ser aproveitado na geração de energia.Próximo à cidade de São Paulo, em Perus, está um dos maiores aterros e a maior utilização de biogás para a produção de energia elétrica no mundo. O Aterro Sanitário Bandeirante que ficou em funcionamento por quase 30 anos. Ele parou de receber lixo em março de 2007, armazenando 30 milhões de toneladas. Atualmente, a empresa Biogás Energia Ambiental usa o potencial para geração de energia.O volume pode abastecer uma cidade com até 400 mil habitantes por 10 anos.

Processo

O gás gerado pelo lixo é captado do subsolo do aterro por meio de uma rede de cerca de 50 km de extensão. É bombeado em seguida para uma central onde é distribuído entre 24 motores (que funcionam como os motores dos carros movidos a gás), os quais, por sua vez, fazem funcionar 24 geradores. O excesso de gás é queimado.

Dos geradores a energia vai para a subestação da Eletropaulo, que a coloca na rede distribuidora.

Até março, embora possa produzir energia a todo vapor, a usina funcionará com cerca de 1/4 de sua capacidade porque ainda estão sendo feitos ajustes para que a rede possa receber a carga extra, explica Ricardo Lima, vice-presidente comercial da Eletropaulo.

O projeto começou a ser tocado pela prefeitura em 2001. Desde meados de dezembro passado, os equipamentos vêm sendo testados para garantir que funcionarão conforme o esperado.

Alternativas para o metano

Existe outra maneira de gerar energia por meio da queima direta do lixo como combustível, mas esse é um processo poluidor, altamente dispendioso e, por isso, combatido por organismos ambientais e leis brasileiras.Uma outra alternativa para o metano, mas que não gera energia, é queimá-lo. O resíduo será o gás carbônico – ele também é eliminado quando o metano é usado na geração de energia.

Segundo a empresa Araúna, desse modo consegue-se reduzir em até 98% a emissão de metano. Essa operação é controlada por computadores que medem a quantidade queimada correspondente às toneladas de gás carbônico jogadas na atmosfera. Esses índices são convertidos em créditos de carbono, certificados para compensar o excesso ou o não cumprimento das metas de redução de emissão dos gases de efeito estufa, vendidos às empresas.

Mas nem todo lixo deve ser queimado ou usado para gerar energia. O ideal seria reciclar tudo inclusive o orgânico. Apenas a sobra deveria ser usada. A reciclagem poupa o dobro da energia produzida pela mesma quantidade de lixo. Conforme acaba a capacidade de um aterro, os resíduos são levados para mais longe.

Aterros sanitários x lixão

Aterro sanitário é para onde são encaminhados os resíduos sólidos, principalmente, de o lixo domiciliar. Segundo Heitor Simões Marques, engenheiro e diretor técnico da Araúna Energia e Gestão Ambiental, “a diferença primordial de um aterro está no processo baseado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas que permitem a confinação segura do lixo, em termos de controle da poluição ambiental e proteção ao meio ambiente”.
Os lixões, por sua vez, não atendem nenhuma norma de controle. Os resíduos são jogados de qualquer maneira e não recebem nenhum tipo de tratamento. “O problema mais sério causado pelos lixões é a contaminação do solo e do lençol freático pela ação do chorume, que é um líquido de cor negra característico de matéria orgânica em decomposição”, diz o engenheiro.


monique de Almeida

Poluição da Água

Introdução

A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos), podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.

Falta de água

Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.

Causas da poluição das águas do planeta

As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.

Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.

Problemas gerados pela poluição das águas

Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.

Soluções

Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.

Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.

Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.

Janaína Nascimento Ribeiro 3ºC

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Causas e consequências da camada de ozônio

Causas e consequêcias da camada de ozônio



Os fatores que contribuem para  redução da camada de ozônio são eles as emissões poluentes como o cloro presente em clorofluorcarbonetos (CFCs) utilizado em produtos  sprays,embalagens plásticas, aparelhos de refrigeração (como geladeira e ar concionado) e o brometo de metila (insetisida utilzados em plantações de tomates e morangos).
Em consequência dessa redução causa maior incidência dos raios ultravioletas o que diminui a fotossíntese nos vegetais, afeta a vida dos animais e nos seres humanos a resistência do sistema imunológico e causa câncer de pele e doenças oculares, como a catarata. 

Por:Ágata Farias.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O etanol e seus impactos no meio ambiente




O etanol, também chamado álcool etílico e, na linguagem popular, simplesmente álcool, é uma substância orgânica obtida da fermentação de açúcares, hidratação do etileno ou redução a acetaldeído. O etanol/álcool é uma alternativa energética muito importante. Pode não ser um fim em si. Pode não ser o combustível ideal, mas na situação atual é o que podemos chamar de combustível de transição, para sairmos dessa sujeira petroleira e caminharmos em direção a uma fonte de energia ideal (se o processo evoluir a ponto de acabar com alguns problemas acredito que os biocombustíveis possam chegar a ser uma fonte definitiva).
No atual cenário de destaque onde encontra-se este combustível, em escala nacional e mundial, surgiram muitos questionamentos sobre a produção de etanol e os seus impactos para a sociedade e o meio ambiente. Acredito que entre tantas questões existentes estas são as mais importantes:
1. O trabalhador do canavial é explorado?
2. O crescimento da demanda por álcool combustível vai ameaçar a floresta amazônica e outros biomas?
3. A produção de etanol pode prejudicar a produção de alimentos?
(Tudo tem o seu lado bom e ruin.)


A situação do cortador de cana ainda é muito difícil. A jornada de trabalho é excessiva, o salário é baixo e as condições sanitárias são precárias.
Outro risco na produção do etanol está no uso não eficiente da água. Usinas mais ultrapassadas chegam a consumir até 21 mil litros d'água para cada tonelada de cana. Já as usinas mais avançadas usam entre mil e 5 mil litros, e já são maioria no país.
E a Amazônia? Pode haver desmatamento para plantio de cana? As entidades de produtores de etanol alegam que, apesar do solo ser adequado, o regime de chuvas da Região Norte é incompatível para o plantio da cana. Mesmo assim, não se pode garantir que o crescimento das lavouras de cana não empurre outras culturas para a região amazônica.
A crise mundial dos alimentos é o assunto do momento para a imprensa mundial. E até poucas semanas atrás a culpa era do etanol. Sem dúvidas a produção de etanol feita através de milho, trigo e outros grãos comestíveis afetou a disponibilidade destes alimentos neste ano e no ano passado também. Este assunto não é novo. Mas esse não é o caso brasileiro, são os EUA que produzem etanol com milho.
Ainda sobre alimentos, no mundo se produz mais alimentos do que se consume. O nosso grande problema é má distribuição e desequilíbrio econômico. Você já se questionou quanto alimento é jogado fora em mercados, bares e restaurantes? Quantos grãos apodrecem estocados? As vezes apenas esperando o preço subir?
No Brasil, dos 340 milhões de hectares disponíveis para plantio, somente 90 milhões são adequados para cana, que atualmente ocupa 7 milhões.

Enfim, ainda há muito o que evoluir até a produção social e ambientalmente mais eficaz do etanol. Na balança da poluição, apesar dos pontos negativos (como queima da palha) o etanol ainda dá de 10 na gasolina. O fator que desequilibra a favor do álcool é a lavoura de cana, pois para o seu crescimento a planta retira da atmosfera muito dióxido de carbono. Então o processo todo produz, o que alguns chamam, de efeito geladeira.

Melissa Santos 3c

Esta na hora de ajudar o lugar onde vivemos temporariamente...S.O.S. VIDA!







Hoje em dia apesar da quantidade de coisas com que muitos se preocupam: com política (ano de eleição), com futebol e varias outras... Nós estamos nos esquecendo as vezes do meio ambiente,que foi nos dado para que nós cuidassemos e conservássemos ele (falo por poucos). Com a quantidade de desmatamentos e a poluição sonora, visual e etc. que vemos nas cidades isso nos faz focar nossos pensamentos em problemas particulares esquecendo de conservar e cuidar desse mundo que hora mais hora menos vai acabar deixando de existir pelas nossas próprias mãos.Além do mais com tantas construções até a Amazônia fica cada vez menor, e se não se controlarem apesar de alguns poucos tentarem fazer alguma coisa ainda são bastante minoria.Estamos presenciando ate sua vingança com tantos maremotos e erupções,não nos esqueçamos dos terremotos que vem logo atrás já que o homem vem acabando com a natureza através de queimadas e desmatamentos e pesca pedratoria que já já afetara de forma drástica a economia mundial e nossa beleza
A queima de combustíveis fósseis tais como o óleo, o carvão e o gás, utilizada na produção de energia para residências, escritórios e fábricas produz detritos indesejáveis tais como óxidos de carbono, de nitrogênio e de enxofre e tantos animais belos tendo que morrer para satisfazer as vontades exacerbadas de uns à outros.
Muitas de nossas tecnologias para construção e processos, usam energia de forma ineficiente. Nós poderíamos usufruir dos mesmos serviços de energia sem ter que queimar tanto carvão, óleo ou gás. O nosso padrão de vida atual poder ser mantido, usando consideravelmente menos energia e causando muito menos poluição, se uma melhora na eficiência no uso de energia ocorresse.
Com o aquecimento global através da cratera que se abre cada vez mais estamos vendo as geleiras no sul do planeta derretendo,algo que as vezes da pena e vontade de desistir de tudo já que o sistema esta quase irreversível.Já que estamos vivendo num planeta em que um destrói o outro através do ódio da perturbação da inveja e de outras coisa tão rancorosas que destoem o coração do humano...

Já que as pessoas se preocupam tanto em destruir umas as outras se desapegando de tudo e da religião,estaríamos perto de um fim,eu acho que não porque se eles mesmos deixaram a situação chegar a um ponto tão critico em que os do alto tem que gastar tanto dinheiro pela segurança ao ponto de tão critico que a utilização de tecnologias bicombustíveis ou desenvolvimento sustentável:que não agridam a natureza deixam de surtir efeito estariamos correndo contra o tempo para nós mesmos não acabarmos uns com os outros?
(Já que nem tudo é igual a ave mitológica que renasce das cinzas...)

MARCELO MALTA

Tempo de degradação de materiais descartados no meio ambiente

Os resíduos sólidos de origem urbana, popularmente denominados de lixo, normalmente em muitos países, inclusive no Brasil, são descartados pela maioria da população como materiais inúteis ou inservíveis, apesar de muitos materiais serem potencialmente recicláveis.
Aspectos relacionados a renda, clima, cultura, hábitos de consumo, atividade econômica do município, índice de urbanização, localização geográfica, vias de acesso etc, são fatores determinantes na quantidade e qualidade dos produtos consumidos e de resíduos gerados e descartados pelas comunidades. Assim, os materiais descartados como lixo, à exemplo de papel, papelão, plástico, vidro, metais ferrosos e não ferrosos, matéria orgânica ,restos de comida, verduras, frutas, apara de grama, poda de árvores, etc, dentre outros materiais, variam quantitativamente e qualitativamente ao longo do ano.
De acordo com a composição bioquímica dos resíduos descartados no lixo, há um gradiente de tempo para que ocorra sua degradação no meio ambiente. Muitos livros que tratam desse tema apresentam dados gerais sobre o tempo de degradação, porém, quase sempre a abordagem é feita de forma superficial, sem entretanto, discuti-lo dentro do contexto que o tema requer, a exemplo do Quadro 01 a seguir:

Quadro 01: Tempo de Decomposição de Alguns Materiais
MATERIAL TEMPO
Jornais 2 a 6 semanas
Embalagens de Papel 1 a 4 meses
Casca de Frutas 3 meses
Guardanapos de papel 3 meses
Pontas de cigarro 2 anos
Fósforo 2 anos
Chicletes 5 anos
Nylon 30 a 40 anos
Sacos e copos plásticos 200 a 450 anos
Latas de alumínio 100 a 500 anos
Tampas de garrafas 100 a 500 anos
Pilhas 100 a 500 anos
Garrafas e frascos de vidro ou plástico indeterminado

Com o avanço tecnológico, as indústrias se diversificaram e produzem os bens de consumo em escala cada vez maior para atender a demanda de mercado, que atrelado à estrutura do comércio e dos recursos de marketing de vendas, cada vez mais sofisticado para seduzir o consumidor, numa relação direta de causa e efeito, todo esse complexo sistema tem custado um preço considerável para o meio ambiente, face ao significativo aumento na geração de lixo.
Na prática, deve-se levar em consideração que há uma estreita inter-relação entre fatores físicos, químicos e biológicos que interferem no processo de degradação dos resíduos, mas, da forma como os dados vêm sendo apresentados em muitas tabelas, muitas vezes não permite essa compreensão.
Para melhor entendimento sobre esse tema devemos questionar sob que condições o lixo foi ou está submetido, pois a degradação dos materiais ocorre em função de uma complexa combinação de fatores, tais como, temperatura, pH do meio, teor de umidade, luminosidade, pressão atmosférica, etc.
Antes de qualquer avaliação cronológica, tempo que um determinado material leva para degradar-se,, deve-se considerar sob que condições o,s, resíduo,s, que compõe o lixo encontra-se: a céu aberto ou enterrado; está numa região como a floresta Amazônica ,úmida e quente, ou no deserto de Saara ,seca e quente durante o dia e fria à noite,; está na terra ou dentro do meio aquático; se dentro do meio aquático, está no água doce ,rio, ou na água salgada ,mar,; está sob águas rasas ou profundas; encontra-se depositado numa região de água mais quente como no litoral nordestino ou em água mais gelada como na Antártida; o lixo está numa região a nível do mar ou está numa região de altitudes elevadas como nos Alpes Suíços; etc.
Diante de tantas variáveis, supondo que tomássemos como exemplo o papel, será que o tempo de degradação vai ser o mesmo nos diferentes pontos da terra? Considerando que as condições do meio são tão distintas nos diferentes pontos do planeta, certamente não será difícil concluirmos que não é simples estabelecermos tempo de degradação do material no meio ambiente, pois a interação de fatores interfere na atividade dos microorganismos decompositores.
Há determinados produtos que para preservar suas propriedades quanto ao cheiro, cor, sabor, etc, requer envase em embalagens especiais, tipo Tetra Pak, constituído por camadas, tais como plástico, papelão, alumínio. Se por um lado este tipo de embalagem permite que tenhamos alimento preservado por um período mais longo, propiciando inclusive o consumo em período fora da safra, por outro lado considerando a baixa degradabilidade desse tipo de embalagem, é muito elevado o custo ambiental quando é descartado no meio.
Apesar da tabela informar que jornais degradam com 2 a 6 semanas, foram encontrados jornais intactos ,permitindo inclusive identificar a data que fora impresso, em um aterro sanitário existente nos Estados Unidos, depois de aproximadamente quarenta anos de desativado. Portanto, as condições a que esse material foi submetido, luminosidade, temperatura, umidade, pressão, etc, permitiu que o tempo de degradação não necessariamente ocorresse conforme o tempo descrito na tabela. Cabe então a pergunta: afinal para que servem essas tabelas se na prática os dados referentes ao tempo de degradação são tão discrepantes?
Finalmente é fundamental uma reflexão sobre o que estamos descartando como materiais inúteis e/ou indesejáveis, antes mesmo de discutirmos quanto tempo levará esses materiais para degradar-se no meio ambiente. É de fundamental importância pensarmos efetivamente que contribuição podemos dar para que tenhamos um modelo sustentável, ecologicamente equilibrado, contemplando os Rs mágicos: Redução, Reutilização e Reciclagem, permitindo economia de matéria prima e energia. Assim, sugerimos Repensar nosso modelo de consumo e descarte, mudar atitudes e nos levar por caminhos seguros, para essa e para as futuras gerações.

GABRIEL GONÇALVES

domingo, 8 de agosto de 2010

EXEMPLO A SER SEGUIDO: Equador não explorará seu petróleo amazônico


A imprensa noticiou timidamente esta semana o fato de o Equador ter firmado no último dia 3 de agosto um acordo pelo qual se compromete a deixar no subsolo durante pelo menos mais dez anos uma das suas mais importantes reservas de petróleo. Em troca, o país receberá da comunidade internacional, de outros países e de doadores privados cerca de 3,6 bilhões de dólares de indenização. O fato, nos parece, merece mais atenção.
Antes de mais nada porque as tais reservas, concentradas nos campos petrolíferos de Ishpingo, Tiputini e Tambococha, encontram-se integralmente na região amazônica e, em grande parte, sob o Parque Nacional do Yasuni, que, com seus 950 000 hectares de selva, constitui uma das mais importantes reservas de biodiversidade do mundo. Ademais, sabe-se que em seu interior ainda há pelo menos dois grupos indígenas sem nenhum ou com pouco contato com a “civilização”. E mesmo com a mais moderna das tecnologias e todo o cuidado, a exploração de petróleo em uma importante reserva de biodiversidade sempre terá impactos negativos. O Golfo do México vem nos mostrando que nós nunca estamos inteiramente no controle.

Por outro lado, como ressaltou a ministra equatoriana do patrimônio, Maria Fernanda Espinosa, a decisão de não explorar esses campos foi extremamente difícil, uma vez que eles concentram 20% do total das reservas petrolíferas confirmadas do país .
TAIANE JANAÍNA D. NEGREIROS
3º C

sábado, 7 de agosto de 2010

Petróleo

Petróleo
Substância oleosa e inflamável, o petróleo é a principal fonte de energia na atualidade. O fato de o mesmo ser um recurso esgotável, aliado ao seu grande valor econômico, fizeram com que o combustível se tornasse um elemento causador de grandes mudanças geopolíticas e socioeconômicas em todo o mundo.

Acredita-se que o petróleo tenha se formado há milhões de anos em razão da decomposição dos seres que compõem o plâncton, decomposição esta causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias. Assim, esses seres decompostos teriam se acumulado no fundo dos mares e lagos.

Composto principalmente por hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos, o petróleo é um óleo menos denso que a água, com coloração que pode variar desde o castanho claro até o preto. Além de servir como base para a fabricação da gasolina, principal combustível para automóveis, vários outros
produtos, como gás natural, GLP, nafta, querosene, lubrificantes, etc., são derivados do petróleo.

Por ser a principal fonte energia do planeta, o petróleo já foi motivo de algumas guerras, como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra Irã-Iraque, a luta pela independência da Chechênia e a invasão estadunidense no Iraque, em 2003. Sem dúvida, a existência de petróleo é um sinônimo de riqueza e poder para um país. O combustível se tornou ainda mais valorizado após a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que nasceu com o fim de controlar preços e volumes de produção e pressionar o mercado.

Tipos de petróleo:

- Petróleo Brent: petróleo produzido na região do Mar do Norte, provenientes dos sistemas de exploração petrolífera de Brent e Ninian. É o petróleo na sua forma bruta (crú) sem passar pelo sistema de refino.

- Petróleo Light: petróleo leve, sem impurezas, que já passou pelo sistema de refino.

- Petróleo Naftênico: petróleo com grande quantidade de hidrocarbonetos naftênicos.

- Petróleo Parafínico: petróleo com grande concentração de hidrocarnonetos parafínicos.

- Petróleo Aromático: com grande concentração de hidrocarbonetos aromáticos.


Atualmente, os dez maiores produtores de petróleo do mundo são: Rússia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, México e Inglaterra.

Valter Loureiro 3°C