segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Energia Renovável

Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que possuem a capacidade de regeneração (renovação), ou seja, não se esgotam. Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar, energia eólica (dos ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (calor interno da Terra) e mareomotriz (das ondas de mares e oceanos).
Ao contrário dos combustíveis não-renováveis (como os de origem fóssil, por exemplo), as fontes de energias renováveis, no geral, causam um pequeno impacto (poluição, desmatamento) ao meio ambiente. Portanto, são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional, principalmente numa situação de luta contra a poluição atmosférica e o aquecimento global.
Principais fontes de energia

· Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

· Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.

· Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

· Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

· Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.



Por: Tatiana Rodrigues 3° C

Energia Renovável

Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que possuem a capacidade de regeneração (renovação), ou seja, não se esgotam. Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar, energia eólica (dos ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (calor interno da Terra) e mareomotriz (das ondas de mares e oceanos).
Ao contrário dos combustíveis não-renováveis (como os de origem fóssil, por exemplo), as fontes de energias renováveis, no geral, causam um pequeno impacto (poluição, desmatamento) ao meio ambiente. Portanto, são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional, principalmente numa situação de luta contra a poluição atmosférica e o aquecimento global.
Principais fontes de energia

· Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

· Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.

· Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

· Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

· Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.
Biomassa:

A biomassa (massa biológica) é a quantidade de matéria orgânica produzida numa determinada área de um terreno.



Este termo tem sito muito utilizado nos últimos anos, em função das preocupações relacionadas às fontes de energia. A biomassa é capaz de gerar gases que são transformados, em usinas específicas, em energia.



Esta energia é resultado da decomposição de materiais orgânicos como, por exemplo, esterco, madeira, resíduos agrícolas, restos de alimentos entre outros.



Vantagens como fonte energética


A biomassa pode ser uma boa opção energética, pois é renovável e gera baixas quantidades de poluentes. Numa usina de álcool, por exemplo, os resíduos de cana-de-açúcar (bagaço) podem ser utilizados para produzir biomassa e energia.


A geração de energia através da biomassa pode contribuir para a diminuição do efeito estufa e do aquecimento global.

Por: Tatiana Rodrigues 3° C

domingo, 22 de agosto de 2010

BIOSUSTENTABILIDADE



Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade.
Mas afinal de contas; O que é sustentabilidade? E o que quer dizer isso?
Sustentabilidade nos dicionários estará definida como a capacidade de ser sustentável. Mesmo parecendo uma redundância; esse conceito quando aplicado em relação à atuação humana frente ao meio ambiente em que vive é plenamente compreendido e se assenta como uma luva. Nesse contexto, entendemos que sustentabilidade é a capacidade de um indivíduo, grupo de indivíduos ou empresas e aglomerados produtivos em geral; têm de manterem-se inseridos num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse maio. Assim, pode-se entender como a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim.
Desta forma, pode-se dizer que um empreendimento sustentável, ele devolve ao meio ambiente todo ou parte dos recursos que processou e garante uma boa qualidade de vida as populações que nele atuam ou que vivam nas imediações ou na área afetada pelo projeto. Garantindo assim, uma longa vitalidade e um baixo impacto naquela região durante gerações. Muito além das definições, o ideal de sustentabilidade total, onde toda a influência provocada, por um agrupamento humano ou em empreendimentos, é anulado através dos procedimentos adotados ainda é muito difícil. Mesmo assim, é importante ter em mente que adotar as práticas que transformem nossa presença em determinado lugar o mais sustentável possível é a única saída para determos a degradação ambiental que estamos experimentando nos últimos anos e as graves alterações climáticas que vemos causar grandes desastres em diversas partes do planeta.
É necessário entender o que é sustentabilidade é muito mais conhecer seu significado bonito e orientado para empresas e organizações ligadas ao meio ambiente. É muito importante entender e saber que a adoção de práticas sustentáveis na vida de cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça humana e a continuidade da disponibilidade dos recursos naturais.
Ao atuarmos de forma irresponsável e queimarmos indiscriminadamente nossos recursos naturais, sem dar tempo ao planeta para se recuperar, estamos provocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e dificultando a vida de milhões de pessoas. Um exemplo clássico disso é a falta de água potável que muitas comunidades vem enfrentando em alguns países e que, se uma forma mais grave de escassez se manifestar, acabará causando guerras pela posse e conquista das fontes de água potável remanescentes.
Se todos entendessem a importância da adoção de práticas de sustentabilidade desde muito cedo, todas essas alterações climáticas poderiam ser evitadas ou retardadas ao máximo e os recursos naturais estariam disponíveis e fartos por muito mais tempo. O que daria tempo para a humanidade buscar formas mais eficientes para resolver esses problemas em longo prazo.
Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande número de pessoas, tornará a sustentabilidade uma realidade palpável e real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência de nossa espécie por muito mais tempo.


POR: CARLA G. E. GONÇALVES

Óleo de fritura contamina o meio ambiente

Depois de integrar o preparo de muitos pratos da alimentação do brasileiro, o óleo de fritura se torna um problema para o meio ambiente. Com alto poder contaminante, é alvo de um projeto de recolhimento da Prefeitura de Porto Alegre, que está aumentando o número de pontos de coleta.

Cada litro de óleo pode contaminar até um milhão de litros de água. No município, cada habitante consome em média um litro de óleo de cozinha por mês. Boa parte deste volume vai pelo ralo da pia ou no vaso sanitário, tendo como destino final as fontes de captação de água.

Além de provocar o entupimento das tubulações, provoca a poluição hídrica e, sendo óleo, uma substância de não se mistura com água, também forma uma película que impede a entrada de oxigênio nos recursos hídricos.

Foi para reduzir esse impacto que a Prefeitura criou em 2007 o projeto de entrega de óleo de fritura, e instalou pontos de coleta em mais de 140 locais na cidade. Atualmente, são entregues 14 mil litros por mês. Para aumentar esse volume, é preciso conscientização.

— Reciclando ele, nós estamos fazendo a destinação adequada, evitando a poluição hídrica, a contaminação do meio ambiente e também transtornos à população.

O óleo é recolhido gratuitamente nos postos de coleta e purificado por uma empresa que vende o produto para usinas de biodiesel. Tudo é feito sem processos químicos e com muitos cuidados como o tratamento de efluentes, já que 40% do que chega está misturado com água e resíduos de alimentos. São processados 140 mil litros de óleo por mês, mas há espaço para muito mais.

— Embora a gente esteja fazendo um trabalho de conscientização, nós estimamos que estamos recolhendo em torno de 20% do óleo descartado no Estado.

Na área rural de porto alegre, a Associação dos Pescadores e Piscicultores do Extremo Sul também aposta na reciclagem. Além do pescado, a agroindústria da associação produz bolinhos de peixe, vendidos para a merenda escolar e também em um quiosque no centro da cidade. O óleo utilizado na fritura dos bolinhos está sendo armazenado e vai se transformar em biodiesel para abastecer os barcos. A preocupação com o descarte correto do óleo é grande.

— Cada litro que é despejado, que vai cair na Lagoa dos Patos, prejudica demais a produção do pescado. A gente tem sentido isso ao longo dos anos

Rodrigo Cardozo 3ºC

sábado, 21 de agosto de 2010

Meio ambiente e crise mundial


Meio ambiente e crise mundial

Das muitas áreas que serão impactadas pela desaceleração, destaca-se, em particular, o meio ambiente. Por estarem intimamente ligados ao ritmo de consumo dos recursos naturais, esforços significativos para diminuir o declínio ambiental se mostrarão muito caros.
No geral, o crescimento estável da economia mundial - em sua a maior parte impulsionado pela fenomenal expansão econômica na china, Índia e outras nações - exigia um aumento correspondente na demanda de todas as formas de energia, especialmente de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), causadores do efeito estufa.
O resultado, não muito surpreendente, era a previsão de um dramático aumento na emissão de dióxido de carbono (CO2), a principal fonte dos gases responsáveis pelas mudanças climáticas do efeito estufa. O aumento na taxa de emissão desses gases precipitaria alterações climáticas globais, resultando em secas persistentes, no aumento da atividade de tempestades, e num significativo aumento do nível do mar.
Ao mesmo tempo, porém, a escalada no preço do petróleo - causada pelo forte aumento da demanda - juntou-se à crescente conscientização dos riscos do aquecimento global, resultando em impulso inédito nos investimentos em energias alternativas. Muitos governos, empresas de energia e investidores capitalistas de risco anunciaram planos de injetar altas somas no desenvolvimento de combustíveis alternativos, bem como em melhores métodos para a obtenção de energia eólica e solar.



POR: Eduardo Aniceto. 3ºC

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Poluição das águas

Antes de falar sobre a tal poluição das águas e os impactos gerados pelas indústrias de tecido, é bom listar os tipos de poluição e também para que fixe o que é cada tipo de resíduo, aquele momento aulinha:

Materiais orgânicos degradáveis – passíveis de ataques bacterianos (biodegradáveis) constituem a maior parte do volume dos despejos em regiões costeiras, estuários e leitos (poluição orgânica).

- resíduos agrícolas, especialmente fertilizantes(podem levar à eutrofização), insecticidas e dejectos animais (fosfatos, nitratos e silicatos) – o consumo de água com uma elevada percentagem de nitratos pode originar metaemoglobina infantil (oxidação incompleta da hemoglobina);

- resíduos industriais – substâncias ácidas, sulfuretos, amoníaco, etc., provenientes da produção industrial paralisam as reacções bioquímicas dos peixes e provocam a morte do animal;

- resíduos derivados do processamento de alimentos (ex.: matadouros, frigoríficos e usinas de açúcar, destilarias e fábricas de bebidas fermentadas);

Os produtos orgânicos mais frequentes são: os aminoácidos, os ácidos gordos, ésteres, detergentes, aminas, etc.

Os componentes inorgânicos encontram-se sob a forma de iões: sódio, cálcio, mangânes, cloro, nitrato, bicarbonato, sulfato e fosfato.

Poluientes concervativosConstituintes naturais da água e vitais a vários organismos (a hemoglobina contém ferro; a hemocianina, cobre; e algumas enzimas, zinco). No entanto quando em elevadas concentrações estes metais podem ser tóxicos para determinados organismos. A toxicidade dos metais é de ordem inversa à sua ocorrência na natureza, isto é, o metal é tanto mais perigoso quanto menor for a sua abundância na natureza.

Ex: Mercúrios jogados na água, pelo processo de bioacumulação.

Os, hidrocarbonetos, ao contrário dos metais, não se encontram na natureza e constituem um grande número de compostos, tais como compostos voláteis (solventes e CFCs) e os pesticidas e PCBs.

Os solventes, utilizados na indústria têxtil, não são acumulativos nos organismos aquáticos. No entanto, os CFCs causam graves danos na camada do ozono e por isso estão a ser extintos.

A radioactividade é um fenómeno natural, sendo a água naturalmente radioactiva. As substâncias radioactivas interferem directamente nos átomos e moléculas que formam os tecidos vivos, provocando lesões celulares que podem levar ao cancro, alterações no material genético que podem acarretar mutações nas próximas gerações e modificações nas funções de certos órgãos do corpo.

Poluentes dissipativos são os despejos industriais como resíduos de salinas e o calor dos reactores nucleares, que quando em contacto com a água perdem as suas propriedades prejudiciais. A poluição causada por este tipo de poluente restringir-se-á a uma área próxima à fonte.

Ex: àgua de resfriamento dos reactores nucleares que contêm calor assim como as descargas de efluentes a altas temperatura (poluição térmica)

Resíduos sólidos - partículas suspensas (poluição física) como a fuligem; os plásticos e isopores, que não sendo tóxicos podem ser ingeridos por pássaros, peixes ou mamíferos acabando estes por morrer; entulhos provenientes de obras de engenharia; redes de pesca ( armadilhas fatais para golfinhos e pássaros).

Fim da aulinha rs, pois bem, o campo da engenharia sanitária tem evoluído rapidamente no desenvolvimento de métodos para o tratamento de águas residuárias, que é constituídos por uma série de operações e processos que são empregados para a remoção de substâncias
indesejáveis de água ou para transformação em outras de forma aceitáveis.
Os processos de tratamento são reunidos em grupos distintos: processos físicos, processos químicos e processos biológicos.

A remoção de substâncias indesejáveis de uma água residuária envolve a alteração de suas características físicas, químicas e/ou biológicas. A utilização de qualquer um dos processos acima poderá concorrer para essas alterações. um caso típico é ao submeter-se o esgoto sanitário a um processo físico de sedimentação de sólidos.

A maior parte dos poluentes atmosféricos reage com o vapor de água na atmosfera e volta à superfície sob a forma de chuvas, contaminando, pela absorção do solo, os
lençóis subterrâneos, ou seja, o ciclo ainda continua.

Nos últimos anos vem-se agravando a poluição nos rios, causada pela poluição industrial. Fábricas tem despejados quantias enormes de substâncias nocivas nas águas fluviais. Entre os poluentes industriais mais perigosos encontram-se os compostos de metais pesados (como o mercúrio e o chumbo), os resíduos das industrias de madeira e de pasta de papel e os detritos de indústrias petroquímicas e resíduos radiativos.

Poluição química das águas é um tipo de poluição de águas que atinge rios e oceanos.

a) Biodegradáveis – São produtos químicos que ao final de um tempo, são decompostos pela ação de bactérias. São exemplos de poluentes biodegradáveis o detergente, inseticidas, fertilizantes, petróleo, etc.

b) Persistentes – São produtos químicos que se mantém por longo tempo no meio ambiente e nos organismos vivos. Estes poluentes podem causar graves problemas como a contaminação de alimentos, peixes e crustáceos. São exemplos de poluentes persistentes o DDT, o mercúrio, etc.

Muitas pessoas preferem, por exemplo, beber a água cristalina de nascentes ou de poços artesianos em lugar de água de torneira que foi convenientemente tratada e distribuída. Freqüentemente, entretanto, a água dos poços e nascentes é contaminada pela proximidade com fossas e lançamento de esgotos. A contaminação se dá por infiltração através do solo, de tal maneira que as partículas em suspensão (causadoras da turbiez) ficam retidas neste, enquanto que as bactérias e vírus, por serem muito menores, atravessam o solo atingindo a água do poço ou da nascente, que embora “cristalina” passará a transmitir doenças.

Curiosidades

Aproximadamente, 5 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças transmitidas pela água, tais como tifo, cólera, infecções diarréicas e esquistossomose. Em 1995, em Caruaru (PE), 68 pessoas morreram devido à hemodiálise realizada com água contaminada. Outro problema extremamente grave para a saúde é a falta de saneamento básico para 1,7 bilhão de habitantes dos 5,7 bilhões da população global. No Brasil, cerca de 40 milhões de habitantes não tem abastecimento nem rede coletora de esgotos.

Nas cidades e regiões agrícolas são lançados diariamente cerca de 10 bilhões de litros de esgoto que poluem rios, lagos, lençóis subterrâneos e áreas de mananciais. Os oceanos recebem boa parte dos poluentes dissolvidos nos rios, além do lixo dos centros industriais e urbanos localizados no litoral. O excesso de material orgânico no mar leva à proliferação descontrolada de microrganismos, que acabam por formar as chamadas “marés vermelhas” – que matam peixes e deixam os frutos do mar impróprios para o consumo do homem. Anualmente 1 milhão de toneladas de óleo se espalham pela superfície dos oceanos, formando uma camada compacta que demora para ser absorvida.

As que mais poluem através de resíduos químicos e biológicos:

Papel e Celulose, Química e Petroquímica, Refinação de Petróleo, Metalúrgica, Alimentação e Têxteis.


Camila Mariele


O vazamento de petróleo e seus impactos ambientais





O petróleo é um produto da natureza de grande importância para a nossa vida de todos os dias. A palavra quer dizer "óleo de pedra". Este começou a ser usado há mais de 3000 anos, por povos antigos que utilizavam uma massa espessa que aparecia à superfície da Terra, para a construção dos seus palácios e até para reparar os seus barcos. No Egito, era usado para preparar múmias, para curar doenças de pele e mais tarde para iluminação. Foi tirado pela primeira vez do fundo de um poço em 1859, em Titusville, uma cidade dos Estados Unidos da América, pelo Coronel Drake. Mas foi mesmo quando apareceram os primeiros automóveis que o petróleo começou a ser uma fonte muito importante.


Hidrocarbonetos são quantitativamente os mais importantes constituintes do petróleo, podendo ser classificados em três grupos cada um desses com variadas sub classes:


Hidrocarbonetos alifáticos que são compostos de cadeia aberta. A molécula é dita saturada, exs. etileno, etano e acetileno. Alifáticos saturados são conhecidos como parafinas e alcanos e são quimicamente mais estáveis do que os insaturados. Não estão presentes em óleo bruto, mas podem ser produzidos secundariamente durante processos de refinamento ou fotoquímicos após o derramamento de óleo bruto e exposição de influências ambientais.


Hidrocarbonetos aliciclicos têm somente alguns ou todos os átomos de carbono arranjados em uma estrutura em anel e podem ser saturados ou insaturados.



Hidrocarbonetos aromáticos contêm ao menos um anel de seis carbonos na sua estrutura molecular, ex. benzeno


Poluição provocada pelo petróleo

Os mais importantes métodos de transporte de petróleo ocorrem por reservatórios oceânicos e por oleodutos sobre a terra.
Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão de poços. As causas de ruptura de oleodutos são diversas, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outras. A quantidade de petróleo total de óleo derramado de oleodutos não é ainda quantificada em muitas partes do mundo. Por causa do grande disseminado uso de sensores e mecanismos de interrupção de seções de oleodutos , eventos individuais são muito menores que os que ocorrem individualmente, derramados pelos super tanques oceânicos ou por explosões de plataformas fora da costa. Porque a dispersão do óleo derramado na terra é mais restrita na terra do que na água , derramamentos terrrestres usualmente afetam áreas localizadas ( ao menos que o óleo derramado alcance um curso de água).
Após o derramamento do petróleo este se divide dentro do ambiente em diferentes caminhos.


Difusão- é o processo pelo qual o óleo derramado se move fisicamente e se dilui acima da superfície da água. A superfície lisa pode então ser transportada pela água corrente ou ser movida pelo vento em uma proporção de quase 3 a 4% da velocidade do vento. O grau de difusão é diretamente influenciado pela viscosidade do óleo derramado e por condições ambientais como a força do vento, turbulência e a presença de gelo na superfície da água.


Evaporação- é inicialmente importante em reduzir o volume de derramamento que permanece no ambiente aquoso e terrestre. Evaporação é mais importante na dissipação de frações de hidrocarbonetos relativamente leves e voláteis e é acentuada por altas temperaturas ambientais e velocidade do vento, e no ambiente marinho por mares violentos que movem o óleo derramado para a atmosfera pela formação de um fino aerosol na crista da onda. No mar , já que as frações de petróleo de baixo peso molecular são evaporados preferencialmente, a relativa concentração de moléculas mais pesadas cresce grandemente no volume residual derramado. Por exemplo, após um derramamento de um óleo no Alasca, houve uma perda de 15-20%de massa por evaporação. Isto causou uma relativa concentração de frações moleculares pesadas, não destiladas, de uma massa inicial de 34% a mais de 50%.


Solubilização- é o processo pelo qual frações de óleo dissolvem-se na coluna de água. Isto causa contaminação da água na vizinhança da área derramada. Em geral, frações mais leves são mais solúveis em água do que as mais pesadas e aromáticos são mais pesados que os alcanos.


Material residual- é a fração que permanece após a maioria da evaporação e solubilização das frações leves ter ocorrido. Este resíduo forma uma emulsão um pouco estável e gelatinosa conhecida como mousse .Como este é lavado para a terra , pode se combinar com partículas de sedimento para formar óleos como piche e areia, que serão soterradas na praia ou serão lavados de volta para o mar. No mar a degradação das emulsões por oxidação biológica e fotooxidação de componentes leves cria blocos de um resíduo asfáltico, denso semi sólido. Estes são importantes nas poluições crônicas das praias e alguns ambientes pelágicos. A principal fonte destes resíduos é a lavagem de tanques.
Obviamente os efeitos tóxicos de uma exposição a particulares concentrações de hidrocarbonetos no ambiente são influenciados por muitas variáveis, tais como: a quantidade de óleo , o tipo de óleo e a relativa toxicidade dos seus compostos de hidrocarbonetos, a frequência do evento e o tempo de exposição , incluindo a persistência de resíduos após em condições ambientais particulares. A condição do óleo , por exemplo grossura da camada, natureza da emulsão, grau de tempo. Também dependem de variáveis ambientais que afetam a exposição e toxicidade , como condições climáticas e temporais, status de oxigênio e presença de outros poluentes. A toxicidade relacionada com dispersantes químicos que podem ser usados para propostas de limpeza e a sensibilidade da biota específica do ecossistema afetado aos efeitos tóxicos dos hidrocarbonetos.


Sem dúvida os pássaros foram as maiores vítimas desse derramamento, que causou a morte de 30.000 pássaros. O programa de reabilitação não teve sucesso. Pássaros que passam muito do seu tempo na superfície do mar são especialmente sensíveis ao óleo, assim como espécies pelágicas tais como patos e pinguins. Ocorreram também mortes de invertebrados.




Ludmila França .

3°C